EM CARTAZ
Visitas de quarta a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30). Acesso gratuito. A classificação etária das obras está disponível em cada sala.
35a Bienal de São Paulo - itinerância Fortaleza
Até 1º de dezembro de 2024
Ocupacao 9 de Julho - MSTC_Foto de Ana Raquel
A 35ª Bienal de São Paulo - coreografias do impossível lança um olhar poético sobre as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, estimulando seus visitantes a refletir sobre questões sociais, políticas e culturais. Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel assinam a curadoria, que para a itinerância em Fortaleza reúne trabalhos de Cozinha Ocupação 9 de Julho - MSTC, Deborah Anzinger, Denilson Baniwa, Gabriel Gentil Tukano, Katherine Dunham, Leilah Weinraub, MAHKU (Movimento dos Artistas Huni-Kuin), Maya Deren, Melchor María Mercado, Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, Nontsikelelo Mutiti, Nikau Hindin, Rosa Gauditano, Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich.
Acessibilidade sensorial
A exposição dispõe de recursos de acessibilidade sensorial, tais como audioguia, Libras, leituras em áudio, impressões em fonte ampliada, Braille, mapa tátil, leitura fácil, handtalk e interação tátil.
PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO
[Encontro Cozinha Ocupação 9 de Julho - MSTC e MST-CE] Feira Cultural da Reforma Agrária + Almoço - Cozinhando Junto + Debate + Mutirão de Faixas
9h - Feira Cultural da Reforma Agrária
Cozinhando Junto Carmen Silva (Cozinha Ocupação 9 de Julho - SP) e Luciana Lobo (Cozinha Centro de Formação Frei Humberto - MST-CE)
10h - Mutirão de Faixas
10h - Debate "Vigilância Popular e Saúde" com Fiocruz e MST-CE
12h - Apresentação Musical da banda Manga Rosa
No Centro de Formação Frei Humberto
Gratuito. Livre.
Dia 9 (sáb), a partir das 9h, no Centro de Formação Frei Humberto. Acesso gratuito e livre.
Cortejo com faixas + Roda de Conversa: "Possíveis encontros: O afeto como política e a formação da rede para construção de outros mundo"
15h - Cortejo com Faixas
16h - Roda de conversa com Carmem Silva, Edouard Fraipont, Cacá Mousino, Clarice Rodrigues
No MAC-CE
Gratuito. Livre.
Dia 10 (dom), das 16h, no MAC-CE. Acesso gratuito e livre.
Em diálogo com a exposição coreografias do impossível, Itinerância da 35ª Bienal de São Paulo, as ações buscam fortalecer os dois movimentos a partir do encontro de suas lideranças, trazendo ao público a possibilidade de conhecer seus propósitos e lutas e contribuir para sua visibilidade.
Facilitadores
Carmen Silva é liderança do MSTC (Movimento Sem Teto do Centro), Conselheira Municipal e Estadual de Habitação e ativista pelo direito à cidade. Mulher preta e nordestina, é uma urbanista prática, já tendo lecionado em cursos de Arquitetura e mantendo discussões com autoridades dos setores público, privado e acadêmico. Recebeu inúmeros prêmios, entre eles o FNA, APCA e ARCHcine. Com o MSTC, retirou quase 3 mil pessoas de moradias precárias e de baixo de viadutos, promovendo inclusão social, acesso à saúde, educação e cultura.
Cacá Mousinho é artista visual, arte educadora e ativista. Nasceu no Recife, mora e trabalha em São Paulo. Participou de exposições individuais e coletivas em Recife, São Paulo, Brasília e Frankfurt e de programas de residência artística em Recife, São Paulo, Brasília e Genk na Bélgica. Estudou desenho e pintura no Espaço Vitruvio e na London of Arts. Atua junto ao MSTC - Movimento Sem Teto do Centro em São Paulo nas áreas de cultura, arte e educação.
Edouard Fraipont é fotógrafo, artista visual, produtor e ativista cultural. Nasceu e mora em São Paulo. Desde 1997 participa de exposições individuais e coletivas. Desde 2017 trabalha com o MSTC, Movimento Sem Teto do Centro, sendo um dos fundadores do projeto da Cozinha Ocupação 9 de Julho, atuando desde sua inauguração na sua organização e articulação além de outros projetos culturais e sociais na Ocupação 9 de Julho como o Cine Ocupa, a Galeria Reocupa e a Horta da Ocupação 9 de Julho.
Clarice Rodrigues é assentada da reforma agrária, administradora de formação e doutoranda em agroecologia. Atualmente, faz parte da direção estadual do MST-CE e coordena o Centro Frei Humberto.
Luciana Lobo é chef de cozinha formada em Gastronomia pela UFC com pesquisa em comida de santo. Por ser filha de Oyá aprendeu que o quente do dendê opera milagres e alquimias nas panelas e na vida. Cozinhar torna-se, então, um ato político e devocional para a abundância.
Marina de Botas nasceu em São Paulo e cresceu e vive em Fortaleza. Produziu uma série de vídeo- performances sobre questões das mulheres, opressões cotidianas, maternidade e realidades paralelas. Desenvolveu projeto sobre moradias feitas por pessoas que vivem nas ruas da cidade e começa agora um novo projeto com a Escola do Campo do Assentamento Maceió em Itapipoca. Seus desenhos, vídeos e pinturas flertam com as histórias em quadrinhos e narrativas cinematográficas. Foi selecionada para o Rumos visuais do Itaú em 2009. Participou da coletiva; À Nordeste; no SESC 24 de maio em 2019, sob curadoria de Clarissa Diniz, Marcelo Campos e Bitú Cassundé. Teve duas obras incorporadas ao acervo da Pinacoteca do Estado do Ceará. Ficou em cartaz, em 2023, na exposição "Se Arar" nesse mesmo espaço.
Ton Almeida é Artista Visual, Arte-Educador, Produtor Cultural e Realizador Audiovisual. Atua desde 2009 no campo das artes visuais iniciando sua trajetória artística a partir da primeira formação do coletivo Aparecidos Políticos, com enfoque maior nos primeiros anos em intervenções urbanas, arte urbana e em arte pública relacional. Seus trabalhos artísticos e educativos têm um enfoque nas relações entre territórios, comunidades (sejam estas tradicionais ou de formações autônomas e temporais) e memória social. Desenvolve ainda conceitos, discursos e práticas que atuam numa zona relacional que atravessam conhecimentos do cinema e do audiovisual, da museologia social e comunitária, da crítica e curadoria de arte, numa perspectiva de ativar trabalhos que lidem com a relação entre as linguagens e técnicas mais tradicionais (Desenho, Pintura, Escultura, Fotografia e etc) com expressões contemporâneas (Performance, Happening, Instalações, Video-Arte e etc).
[Mês da Consciência Negra] (Re)tintar: por um olhar do afeto - Oficina de Autorretrato Abstraído com Mariana Santos e Felipe Teles
Com objetivo de proporcionar uma autorretratação afetuosa à corpos pretos e pardos como possibilidade de resistência às práticas e comportamentos violentos impostos pela sociedade racista, a oficina educativa "(Re)tintar: Por um olhar de afeto - Oficina de Autorretrato Abstraído" com Mariana Santos e Felipe Teles convida especialmente pessoas negras-pretas e negras pardas, a partir de 14 anos, a exercitar um olhar afetuoso para si através da produção artística de autorretratos abstraídos.
Facilitadores
Mariana Santos (@mari_santcs) é historiadora em formação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Compõe o Núcleo Educativo do MAC-CE como arte-educadora e realiza trabalhos como catalogadora no acervo do Museu da Cultura Cearense. Pesquisa temáticas como racialidade, religiosidade de matrizes em África e Educação museal. Usa sua escrita acadêmica e poética como potência.
Felipe Teles (@joaumfelipes) é artista visual, arte-educador e licenciando em Artes Visuais (IFCE). Compõe o Núcleo Educativo do MAC-CE. Desenvolve pesquisa e produção artística com enfoque em cidade, paisagem, mapa e caminho.
Dia 23 (sáb), das 14h30, no MAC-CE. Acesso gratuito mediante inscrição via formulário bit.ly/retintarmacce (de 4 a 21 de novembro). 20 vagas, direcionadas preferencialmente para pessoas negras-pretas e negras-pardas. Classificação: 14 anos. Duração: 180 min.
[Mês da Consciência Negra] "A afro-abstração de Deborah Anzinger como um recipiente para a realidade: oficina de colagem abstraída com plantas e espelhos" com Marianne Bonfim
Pensando a importância da acessibilização de conhecimentos para a prática artística atrelada à promoção do diálogo acerca de temas como corpo, identidade e ancestralidade negra, a arte-educadora Marianne Bonfim propõe a troca de experiências e saberes voltados para a linguagem da colagem abstraída, utilizando matéria orgânica e fragmentos de espelhos, tendo como referencial os trabalhos da artista afro-jamaicana Deborah Anzinger, disponíveis na exposição 35ª Bienal de São Paulo - coreografias do impossível. Os participantes serão convidados a uma breve mediação na sala expositiva de Anzinger e, em seguida, conduzidos a um passeio pelas áreas verdes do Dragão a fim de coletar o material necessário para a realização das colagens.
Facilitadora
Marianne Bonfim (@highflyingmari) é artista multilinguagem, graduanda no curso de Produção Multimídia pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Realiza trabalhos em artes visuais, colagem, poesia concreta e erotismo, teatro, performance e dança. Atualmente compõe a equipe educativa do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC.CE), e é voluntária no Programa Juventude Digital nas escolas municipais da Prefeitura de Fortaleza.
Dia 30 (sáb), das 15h, no MAC-CE. gratuito mediante inscrição via formulário bit.ly/colagemabstraídamacce (de 15 a 25 de novembro). 20 vagas. Classificação: 14 anos. Duração: 180 min.