As visitas mediadas em grupo acontecem, preferencialmente, de quarta a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos sábados, das 13h às 16h, mediante agendamento prévio que deve ser realizado com mínimo de uma semana de antecedência.
São disponibilizadas também mediações programadas em Libras, mediante solicitação prévia.
Mais informações: (85) 99271-1315 e pelo e-mail agendamentosmuseus.cdmac@idm.org.br
Visitações de quarta a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30). Acesso gratuito e livre.
Inaugurada em 28 de abril de 1999, a exposição de longa duração Vaqueiros, localizada no piso inferior do Museu da Cultura Cearense, é o carro-chefe do MCC e já recebeu mais de 1 milhão de visitantes, compondo o circuito cultural de turistas e moradores da cidade. Nela, encontram-se elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que, tradicionalmente, compreende-se como cultura sertaneja. A exposição etnográfica tem curadoria de Margarita Hernandez e resulta de pesquisa coordenada pela historiadora Valéria Laena no período de 1998-1999, com equipe multidisciplinar formada por museólogos, antropólogos, historiadores, documentalistas e fotógrafos em expedição pelo sertão cearense.
A pesquisa gerou um acervo de cerca de 130 peças, formando a coleção Vaqueiros que compõem uma museografia permeada de fotografias da vegetação da caatinga, retratos de vaqueiros (as); de instalações (casa do ferreiro, casa do seleiro, casa de vaqueiro, cercas, chocalhos, casarões de Icó-CE, sons do aboio); de vestimentas de couro (gibão, chapéu, luvas e botas de couro); utensílios domésticos de couro (cama, bancos); de utensílios de trabalho (marcas de ferrar, selas, chicotes, carros de boi); além de vídeo da vaquejada, e de elementos de festividade e religiosidade (máscaras de reisado, imagens de santos). Desta forma, os diversos públicos reconhecem o vaqueiro enquanto personagem simbólico na história e cultura cearense, oriundo de contexto social onde surgiram e se fixaram costumes e saberes oriundos de intrínseca relação com o sertão; identificam suas referências culturais; enriquecem com novos saberes, reflexões, emoções; viajam pelas manifestações de religiosidade e festividades; e testemunham a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da cria e da derrubada do gado.
Mino por Inteiro
Em cartaz até 3 de janeiro de 2025
Foto de Ana Raquel
A ocupação apresenta o cativante arranjo de linguagens integradas pela genialidade de um artista que chega aos 80 anos se permitindo explorar o que o atrai no mundo das artes visuais e da palavra, atuando como desenhista, artista plástico, cartunista, programador visual, projetista gráfico, poeta, livre pensador, autor de histórias, fábulas e contos infantis, ilustrador e publicitário. Hermínio Macêdo Castelo Branco se autodenomina como Mino, seu apelido de infância, valendo-se do diminutivo da palavra para manifestar a grandeza de sua criação, de cunho filosófico, humanístico, espiritual e cômico.
A exposição ocupa duas salas no Museu da Cultura Cearense. A primeira, com cartuns, desenhos, poemas e outros elementos de predominância do preto no branco, representa uma produção mais voltada para a consciência das questões sociais e suas complexidades, enquanto exímio observador e intérprete do cotidiano. São expostas imagens de murais que abordam o tema dos movimentos sociais, das manifestações cidadãs e das decisões políticas. Entre elas, uma réplica do mural Terra da Luz, pintado por Mino em uma parede de grande destaque no Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Já a segunda é repleta de cores, pinturas, memórias culinárias e voos do Capitão Rapadura, super-heroi cearense criado por Mino que ocupa lugares de destaque com sua camisa amarela, calção azul, sapatos e chapéu de couro. Além de intervenções e tirinhas do característico personagem, a sala também recebe pinturas dos principais momentos festivos da culinária brasileira, representada em telas da Cozinha Dona Benta, e a participação criativa de Mino na propaganda, com logomarcas, anúncios de humor e alegorias natalinas.
PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO
Vivência Educativa "Discutindo Racismo Ambiental no Pirambu", com Cristiellen Rodrigues e Lee Gilberto do Acervo do CPDOC
A atividade tem como objetivo discutir as dinâmicas do racismo ambiental no bairro do Pirambu, em Fortaleza, a partir da história local e do acervo documental do CPDOC, promovendo uma reflexão crítica sobre a relação entre raça, espaço urbano e meio ambiente. No intervalo da atividade, às 12h, será servido almoço para toda a turma da oficina. Será concedido certificação virtual para as pessoas que participarem integralmente.
Minibio dos formadores
Cristiellen Rodrigues é arquiteta e urbanista, mestranda em Planejamento Urbano e Direito à Cidade pela Universidade Federal do Ceará. Conselheira estadual do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará (CAU/CE), com atuação nas comissões de Ensino e Formação (CEF) e Política Urbana e Ambiental (CEPUA). Membro do Núcleo de Estudos Raciais e Interseccionais (NERI) e Grupo de Estudos Raciais em Avaliação e Saúde. Pesquisa sobre as relações étnico-raciais e produção do espaço de Fortaleza.
Lee Gilberto é rockeiro, artista, desenhista, pesquisador e contador de histórias do peixe roncador - Pirambu.
Dia 7 (sáb), das 9h às 17h, na Federação do Movimento Comunitário do Pirambu (FEMCOPI), na Av. Presidente Castelo Branco, 2709. Acesso gratuito mediante inscrições no link da bio do @mccdragao
30 vagas. Classificação: 18 anos
[Projeto Só de Brincadeira] "Faça Seu Careta - construção de máscaras", com a educadora Lissa Cavalcante
Em virtude dos festejos dos reisados, muito comuns nos períodos de Natal e início de ano, o MCC propõe a atividade para conversar sobre os simbolismos e importância dos reisados como tradição brincante que marca a cultura popular cearense, olhando especialmente para o reisado dos caretas, construindo máscaras e brincando junto das crianças, inspirando-se no acervo apresentado na exposição Vaqueiros, como parte da cultura do sertanejo.
Facilitadora
Lissa Cavalcante é assistente de coordenação do Núcleo Educativo do MCC, educadora museal, estudante de Teatro no IFCE e contadora de histórias; possui experiência em atividades voltadas para o público infantil. No MCC, também desenvolveu ações com o personagem Mateus do Reisado, criando experiências envolventes e educativas que estimulam a imaginação das crianças.
Dia 14 (sáb), 16h, no Ateliê dos Museus. Acesso gratuito mediante inscrições no local, por ordem de chegada. 10 vagas. Duração: 60 min.