PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
O que ver no DragãoMuseu da Cultura Cearense (MCC)
 
Exposição de longa duração "Vaqueiros" (foto de Luiz Alves)
 

     O Museu da Cultura Cearense (MCC) é um museu etnográfico que tem como proposta promover a difusão, a fruição e a apropriação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará, mediante ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, visando a inclusão e desenvolvimento sociocultural. O MCC busca tornar-se um espaço inclusivo, de produção de conhecimento por meio da relação entre educação formal, não-formal e informal; e expressar a cultura cearense de forma contextual e reflexiva: seus conflitos, contradições e temporalidades, valorizando a produção cultural dos cearenses, sua criatividade e diferentes formas de ser, estar no mundo, relacionar-se com o meio ambiente e com outros sujeitos sociais.
     Em decorrência do aumento do número de casos de coronavírus, o complexo cultural recomenda que os seus visitantes sigam com o calendário vacinal atualizado e preservem o uso de máscara.
 
 
Horário de funcionamento
 
Visitas de quarta a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30).
Acesso gratuito e livre. 
Mais informações: (85) 3488.8628 

 
Agendamento de grupos 

O agendamento de grupos (limite de até 50 pessoas) pelo formulário, e-mail, WhatsApp e presencial, será tratado de segunda a sexta, das 9h às 17h. 

As visitas mediadas em grupo acontecem, preferencialmente, de quarta a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos sábados, das 13h às 16h, mediante agendamento prévio que deve ser realizado com mínimo de uma semana de antecedência. 

São disponibilizadas também mediações programadas em Libras, mediante solicitação prévia.

Mais informações: (85) 99271-1315 e pelo e-mail agendamentosmuseus.cdmac@idm.org.br

 


 
EM CARTAZ

Visitas de quarta a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30). Acesso gratuito e livre.

 

Vaqueiros 
Exposição de longa duração



     Inaugurada em 28 de abril de 1999,  a exposição de longa duração Vaqueiros, localizada no piso inferior do Museu da Cultura Cearense, é o carro-chefe do MCC e já recebeu mais de 1 milhão de visitantes, compondo o circuito cultural de turistas e moradores da cidade. Nela, encontram-se elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que, tradicionalmente, compreende-se como cultura sertaneja. A exposição etnográfica tem curadoria de Margarita Hernandez e resulta de pesquisa coordenada pela historiadora Valéria Laena no período de 1998-1999, com equipe multidisciplinar formada por museólogos, antropólogos, historiadores, documentalistas e fotógrafos em expedição pelo sertão cearense.

     A pesquisa gerou um acervo de cerca de 130 peças, formando a coleção Vaqueiros que compõem uma museografia permeada de fotografias da vegetação da caatinga, retratos de vaqueiros (as); de instalações (casa do ferreiro, casa do seleiro, casa de vaqueiro, cercas, chocalhos, casarões de Icó-CE, sons do aboio); de vestimentas de couro (gibão, chapéu, luvas e botas de couro); utensílios domésticos de couro (cama, bancos); de utensílios de trabalho (marcas de ferrar, selas, chicotes, carros de boi); além de vídeo da vaquejada, e de elementos de festividade e religiosidade (máscaras de reisado, imagens de santos). Desta forma, os diversos públicos reconhecem o vaqueiro enquanto personagem simbólico na história e cultura cearense, oriundo de contexto social onde surgiram e se fixaram costumes e saberes oriundos de intrínseca relação com o sertão; identificam suas referências culturais; enriquecem com novos saberes, reflexões, emoções; viajam pelas manifestações de religiosidade e festividades; e testemunham a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da cria e da derrubada do gado.
 

 

 

Mino por Inteiro
Em cartaz até 3 de novembro

 

Foto de Ana Raquel


 

     A ocupação apresenta o cativante arranjo de linguagens integradas pela genialidade de um artista que chega aos 80 anos se permitindo explorar o que o atrai no mundo das artes visuais e da palavra, atuando como desenhista, artista plástico, cartunista, programador visual, projetista gráfico, poeta, livre pensador, autor de histórias, fábulas e contos infantis, ilustrador e publicitário. Hermínio Macêdo Castelo Branco se autodenomina como Mino, seu apelido de infância, valendo-se do diminutivo da palavra para manifestar a grandeza de sua criação, de cunho filosófico, humanístico, espiritual e cômico. 

     A exposição ocupa duas salas no Museu da Cultura Cearense. A primeira, com cartuns, desenhos, poemas e outros elementos de predominância do preto no branco, representa uma produção mais voltada para a consciência das questões sociais e suas complexidades, enquanto exímio observador e intérprete do cotidiano. São expostas imagens de murais que abordam o tema dos movimentos sociais, das manifestações cidadãs e das decisões políticas. Entre elas, uma réplica do mural Terra da Luz, pintado por Mino em uma parede de grande destaque no Aeroporto Internacional Pinto Martins.

    Já a segunda é repleta de cores, pinturas, memórias culinárias e voos do Capitão Rapadura, super-heroi cearense criado por Mino que ocupa lugares de destaque com sua camisa amarela, calção azul, sapatos e chapéu de couro. Além de intervenções e tirinhas do característico personagem, a sala também recebe pinturas dos principais momentos festivos da culinária brasileira, representada em telas da Cozinha Dona Benta, e a participação criativa de Mino na propaganda, com logomarcas, anúncios de humor e alegorias natalinas.

 

PARCEIROS